Não conciliar. Não seria ainda a
luta de classe. Não conciliar com o desmonte da ordem burguesa, que a própria
elite montou, como foi a Constituição de 46 e de 88. O país precisa de leis que
sejam cumpridas. Os golpes de 64 e de 2016 representam um ultraje, um golpe de
classe. Em 64, houve a conciliação com a anistia, que esquerda e progressistas omitiram-se.
Conclusão: mais torturas e mais golpe. Agora, FHC, estende as mãos sugerindo
acordo eleitoral. A direita está sem saída.
Desmoraliza-se dia-a-dia junto a opinião pública. Como sempre, criam o
problema, apertam o torniquete para depois ceder. Cabe aos democratas e a
esquerda firmar um programa mínimo: reforma do Estado e política,
desconcentração da renda e regulação da mídia.
19 de junho de 2017
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