22 de novembro de 2017

PARA SEGOVIA MALA DE MEIO BILHÃO NÃO É CRIME

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, indicado pelo presidente da República, Michel Temer, disse, na posse, que mala de dinheiro filmada contendo meio bilhão de reais, com o ex-assessor do presidente, Rodrigo Loures, não é materialidade suficiente de crime. Não ficou claro se meio bilhão é pouco dinheiro ou se apenas uma mala. Um diretor-geral da PF, com esse nível de caráter, esclarece o descalabro da impunidade no Brasil aos poderosos. Quem indica cobra proteção da polícia e da justiça para si e aliados, prática rompida pelo PT de Lula e Dilma ao modernizarem e darem autonomia à justiça e PF. De certa forma, o principal responsável por boa parte das punições atuais a corruptos poderosos. A lava-jato, do  juiz Moro, não busca isso, se esforça apenas para condenar Lula, PT e empresas estratégicas nacionais.