O novo diretor-geral da Polícia
Federal, Fernando Segovia, indicado pelo presidente da República, Michel Temer,
disse, na posse, que mala de dinheiro filmada contendo meio bilhão de reais, com
o ex-assessor do presidente, Rodrigo Loures, não é materialidade suficiente de
crime. Não ficou claro se meio bilhão é pouco dinheiro ou se apenas uma mala. Um
diretor-geral da PF, com esse nível de caráter, esclarece o descalabro da
impunidade no Brasil aos poderosos. Quem indica cobra proteção da polícia e da
justiça para si e aliados, prática rompida pelo PT de Lula e Dilma ao
modernizarem e darem autonomia à justiça e PF. De certa forma, o principal responsável
por boa parte das punições atuais a corruptos poderosos. A lava-jato, do juiz Moro, não busca isso, se esforça apenas
para condenar Lula, PT e empresas estratégicas nacionais.