11 de abril de 2017

MORO DEFENDE NOS EUA DESVIO DE CONTA PARA O EXTERIOR


O juiz Moro em uma palestra na Universidade de Harvard (EUA) disse que desvio de dinheiro de campanha para conta particular é menos crime do que para financiamento de campanha. Segundo ele, o corrupto deixa o dinheiro parado ou usa como quer (absurda argumentação), já o dinheiro da política vai para trapacear eleição (um raciocínio primário onde faz um pré-julgamento). Essa fala do juiz é mal intencionada e fartamente equivocada. Por quê? O financiamento empresarial sempre existiu, desde que a República é República. A lei de financiamento não diz que é papel do parlamentar investigar a origem do dinheiro, pois ele não é da receita e nem da PF. O papel do parlamentar é pedir apoio para sua campanha à pessoa jurídica (quando a lei permitia ou permite) e  registrar no TSE. Termina ai seu papel. Se o dinheiro da empresa é ilegal, o crime é da empresa. O juiz Moro está totalmente conivente quando faz defesa do dinheiro desviado da eleição para a conta particular do parlamentar. Isso sim, é crime, é pura corrupção. Essa argumentação do juiz Moro não é por acaso. Tem um propósito: livrar seus aliados, comprovadamente corruptos com contas desviadas para o exterior e punir o PT, que registraram no TSE os recursos recebidos. Esse contorcionismo imoral ele e a mídia vem tentando há algum tempo pela lava-jato. Enquadra todo financiamento propositalmente de propina para confundir, não considerando os registrados no TSE. É um juiz, como muitos  já tem consciência, de má fé e partidário