O juiz Moro em uma palestra na
Universidade de Harvard (EUA) disse que desvio de dinheiro de campanha para
conta particular é menos crime do que para financiamento de campanha. Segundo
ele, o corrupto deixa o dinheiro parado ou usa como quer (absurda argumentação),
já o dinheiro da política vai para trapacear eleição (um raciocínio primário
onde faz um pré-julgamento). Essa fala do juiz é mal intencionada e fartamente
equivocada. Por quê? O financiamento empresarial sempre existiu, desde que a
República é República. A lei de financiamento não diz que é papel do
parlamentar investigar a origem do dinheiro, pois ele não é da receita e nem da
PF. O papel do parlamentar é pedir apoio para sua campanha à pessoa jurídica
(quando a lei permitia ou permite) e registrar
no TSE. Termina ai seu papel. Se o dinheiro da empresa é ilegal, o crime é da
empresa. O juiz Moro está totalmente conivente quando faz defesa do dinheiro
desviado da eleição para a conta particular do parlamentar. Isso sim, é crime,
é pura corrupção. Essa argumentação do juiz Moro não é por acaso. Tem um
propósito: livrar seus aliados, comprovadamente corruptos com contas desviadas
para o exterior e punir o PT, que registraram no TSE os recursos recebidos. Esse
contorcionismo imoral ele e a mídia vem tentando há algum tempo pela lava-jato.
Enquadra todo financiamento propositalmente de propina para confundir, não
considerando os registrados no TSE. É um juiz, como muitos já tem consciência, de má fé e partidário