25 de novembro de 2016

CONGRESSO QUER PERDOAR CORRUPÇÃO


É notório de que toda corrupção tem início no processo eleitoral. Envolve público e privado. Uma integração absoluta de interesses. O caixa dois é histórico. Recurso não registrado pela empresa para fugir do fisco é destinado a uma campanha. A sonegação pode ter dois destinos: conta pessoal do parlamentar ou através do partido. Pode até ser registrada no TSE ou TRE, o que permite alguma defesa. Mas a corrupção verdadeiramente grave e criminosa é a que envolve milhões de reais, desviados por caminhos tortuosos e autoridades que ocupam cargos privilegiados. Cunha e Cabral são bons exemplos. O Congresso atual quer perdoar tudo, antes da divulgação da lista da Odebrecht.