A Argentina em crise está
apontando o significado político que representa o retorno do neoliberalismo
para governar o país. Macri, eleito presidente pela direita neoliberal, assumiu
imediatamente medidas impopulares: demissões de milhares de servidores públicos,
reajustes de até 300% das tarifas e serviços públicos, aumento da inflação e do
desemprego. Sua maior preocupação foi fazer um empréstimo de 12 bilhões para
pagar um grupo privado norte-americano (fundo abutre). Imagine no Brasil, após
tantas conquistas (atingindo mais de cem milhões de brasileiros) passar a ter
um governo ilegítimo, sem voto, acusado de corrupção e impopular?
30 de abril de 2016
A estratégia do golpe é conhecida:
Gilmar Mendes segura o processo que impede as empresas de
financiar parlamentares. Dez empresas elegem a escória no parlamento (bala, boi
e bíblia). STF e PGR se acovardam frente aos outros poderes eleitos. Eles são indicados.
A opinião pública está nas mãos de seis famílias conservadoras e venais
(famigerado PIG). O cerco está feito para criar o caos e culpar o governo. Montam
outro suporte como “pá de cal”: operação lava-jato. Surge ansiedade e contradições:
2016 ou 2018? As vivandeiras se assanham: impeachment. Abre-se uma fissura.
Precisam combinar com o povo e a mentira pode ser toda desmascarada.
27 de abril de 2016
O QUE SERÁ O BRASIL PÓS-IMPEACHMENT?
É notório o avanço da direita em todo o mundo. É também notório que esse avanço só acontece pelo absoluto controle do mercado sobre a opinião pública, através dos meios de comunicação. Os novos bilionários das finanças investiram na aquisição desses veículos. Um desafio para a humanidade. No Brasil, um fato inédito: sem o uso da força e da repressão esses veículos vem conseguindo impor uma agenda que destrói toda estrutura constitucional do país. A verdade vai pro lixo. O que será o Brasil após essa violência? Que garantia existirá de direitos e deveres? Que nova arrumação política, com esse domínio da opinião pública, poderá trazer segurança?
25 de abril de 2016
QUAL O PRAZO DE VALIDADE DE CUNHA E TEMER?
A dúvida instigante na atual
política brasileira, sob hegemonia de
corporações financeiras e de mercado: qual o prazo de validade de Eduardo Cunha
e Michel Temer? Quando o STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR), o PIG
(partido da imprensa golpista), os parlamentares da Câmara, o PSDB, DEM, PPS,
PP e outros partidos vão dar por cumprida e encerrada a missão golpista desses dois
personagens? Os dois continuarão sendo úteis até 2018 ou serão dispensados
antes, um ou outro? Há um estupor, nacional e internacional, para conhecer e
entender os limites dessa aventura inédita, produzida, mais uma vez, por nossas
elites coloniais.
23 de abril de 2016
UM GOLPE QUE EXTRAPOLA O BRASIL
Um golpe que deve deixar toda a
comunidade democrática internacional preocupada. Na guerra fria existia um
inimigo comum: os comunistas. E hoje? Quem é o inimigo dessa nova força do
capitalismo, o neoliberalismo? Quem é o inimigo desse grupo minúsculo de bilionários,
sob a hegemonia dos bancos e a ditadura do mercado? A República, a democracia?
O que virá após essa montagem golpista num país da expressão internacional como
o Brasil? Nos EUA, modelo de democracia de nossa elite, a disputa de quem é
mais conservador nas suas ações é a base nas eleições e uma crise econômica
avassaladora choca seu ovo.
21 de abril de 2016
DIFÍCIL PREVER O PÓS-IMPEACHMENT
Difícil imaginar um senado
majoritariamente de oposição votando contra o impedimento da presidenta. Difícil
também esperar que no poder a oposição, com a covardia do STF, vá encontrar
dificuldades para afastar definitivamente a presidente. Também está difícil
imaginar um governo sem voto, ilegítimo e com um programa notoriamente
neoliberal (na ótica dos banqueiros), eivado de contradição e comprovada corrupção,
vá conseguir frustrar às conquistas dos últimos governos do PT. Difícil
imaginar esse governo ilegítimo continuar enganando toda a comunidade nacional
e internacional por muito tempo. Aí mora o perigo do golpe.
20 de abril de 2016
PIG SUPERA HITLER EM PROPAGANDA
Atônita, pasma, perplexa é como
se sente toda comunidade pensante nacional e internacional com o que vem
acontecendo na política brasileira. Nem a propaganda nazista (referência para a
mídia atual) foi tão eficiente, pois lá de fato existiu uma forte crise na
economia, devido ao cerco selvagem dos países vencedores da 1ª guerra. Hitler
usou a tragédia e a propaganda de todas as formas para seu fim. Não existia a TV.
No Brasil corporações midiáticas assumiram o controle das TVs, rádios e
jornais. Tem o absoluto controle da opinião. Se conseguir derrubar Dilma pode
se candidatar ao guinness da comunicação. Superaram Hitler e a verdade. A
mentira venceu.
19 de abril de 2016
IMPEACHMENT ABRE PRECEDENTE MUNDIAL
O impeachment sem amparo
constitucional aprovado no Brasil, quinto país mais populoso do mundo e sétima
economia mundial, está abrindo precedente para os demais países da América Latina, Asiáticos, Africanos, etc, seguirem idêntico
roteiro de golpe. Basta ter maioria no parlamento e discordância da política em
vigor. Fim da República e a independência dos três poderes. Golpe moderno, com domínio
absoluto da opinião pública, sem uso da força militar. Ninguém sabe exatamente
qual será a estratégia de atuação dos novos donos do mundo: sistema financeiro
e deus mercado, mas o trabalhador pode colocar a faca nos dentes, a injustiça
vai crescer.
13 de abril de 2016
SEM REGULAR A MÍDIA IMPOSSÍVEL DEMOCRACIA
A maior lição a ser extraída
dessa tentativa de golpe no Brasil é que o inimigo principal e imediato do povo
e da democracia não é o PSDB, o DEM, a elite, os EUA, o neoliberalismo, os
corruptos incrustados na máquina pública ou o Poder Judiciário. E quem é ele?
Os meios de comunicação. Todos são, mas é preciso entender e definir qual é
aquele que dispõe de uma metralhadora giratória, bem posicionado e que abate
todos nós. Se essa metralhadora continuar atirando fica impossível chegar aos
demais inimigos. No Brasil a concessão dessa arma mortífera foi capturada por
seis famílias conhecidas. Portanto, sem regulação da mídia impossível a paz.
12 de abril de 2016
PERPLEXIDADE É O SENTIMENTO POLÍTICO ATUAL
Perplexidade é o único sentimento
que pode explicar o atual momento político que vive o Brasil, independente se
for ou não aprovado o impeachment. Como é que homens, mulheres e instituições,
ditos e ditas democráticas, conseguem acreditar numa trama tão notoriamente
desonesta e farsante como essa do impeachment? O que leva esses personagens a
esquecer tão rapidamente o golpe de 64? O que leva a renegar discursos e falas
que fizeram e fazem em defesa da democracia, da moralidade e da ética? Não se
sabe o que nos aguarda o futuro próximo, mas o cenário que o neoliberalismo
apresenta ao mundo é aterrador.
11 de abril de 2016
O BRASIL COM OU SEM IMPEACHMENT
Com impeachment ou sem
impeachment o Brasil sai avariado. Com impeachment o Brasil terá um Congresso,
um judiciário e um governo profundamente desmoralizado, sem a mínima condição
de governabilidade. Sem impeachment um governo cercado desses inimigos, que apostam
no quanto pior melhor. Alguém levantou para Dilma a bola de eleições gerais em
outubro. E ela chutou: se for geral (união e Estados, executivo e legislativo)
topo discutir. Poderia Dilma nessa proposta acrescentar: com a eleição de um
Congresso Constituinte para elaborar a reforma política.
10 de abril de 2016
TODO GOLPE OBJETIVA DESIGUALDADE
Na ditadura militar de 64 seus
protagonistas implementaram uma política de arrocho salarial e prisão (e
tortura) dos líderes sindicais. Adotou o programa que todo golpe almeja: desigualdade
social. No Brasil o programa apresentado por Michel Temer (Uma Ponte para o
Futuro) concentra-se no controle dos gastos sociais. Esses golpes neoliberais
vem ocorrendo na América do Sul e Central, caso de Honduras, Paraguai,
Venezuela e tem interesses globais (EUA na liderança). Petrobras, pré-sal,
Mercosul, Brics, privatização do BB, Caixa e BNDES e uso das reservas do Banco
Central são seus objetivos principais. A novidade moderna do golpe é o uso da
toga.
8 de abril de 2016
REPETIR E REPETIR A TRAMA GOLPISTA
A mentira repetida sempre pode
virar verdade. Mas a verdade repetida suplanta a mentira. É o caso atual da política.
Os democratas, além dos petistas, perceberam a trama do golpe, que é
neoliberal, do mercado, do capital financeiro e globalizado. No Brasil os
testas de ferro e golpistas são conhecidos: a mídia (Globo, Estadão, Folha, Veja,
TVs); a operação lava-jato (Juiz Moro e delegados da PF); Gilmar Mendes e
outros acovardados do STF; o procurador-geral que é corporativo. No Congresso a
bancada eleita pelas empresas do BBB (boi, bala, bíblia), com corruptos do
PMDB. Nosso papel é repetir e repetir a
trama para todos que temos acesso.
7 de abril de 2016
A ELITE EXTRAPOLA IRRESPONSABILIDADE
Nunca a história do Brasil
apresentou e deixou tão clara tanta hipocrisia e irresponsabilidade por parte das
elites financeiras e empresariais. Manipulam o destino de 204 milhões de brasileiros
como se fossem deficientes. Paralisam o país e a economia por interesses
mesquinhos camuflados. Usam os poderes do estado, por eles formados e indicados,
para desestruturar todas as regras já estabelecidas em lei e na Constituição.
Impossível essa farsa ser bem sucedida. A minoria de milionários está cega por
seus interesses e ideologia. Um Brasil crítico e consciente acompanha tudo. Não
se sabe quantos são, mas é notório que esse exército cresce dia-a-dia.
6 de abril de 2016
DILMA NÃO SOBREVIVERÁ. E A OPOSIÇÃO GOLPISTA?
O PMDB (de Temer e Cunha), PSDB e
o PIG (partido da imprensa golpista) afirmam que se Dilma sobreviver, não terá
como governar. Pois bem, e se o impeachment, sem legitimidade e legalidade,
prevalecer com Cunha (comprovadamente corrupto) na direção do golpe, um
ministro do Supremo (Gilmar Mendes), claramente partidário da oposição, uma
operação dita anticorrupção (lava-jato), notoriamente partidária e abonadora
dos crimes dos aliados e uma mídia monopolista, com conhecido histórico de
golpes, mentirosa e partidária também conseguirá sobreviver? Com o agravante da
presidenta Dilma não ter cometido nenhum crime para ser deposta.
3 de abril de 2016
PROPINA DO BEM E PROPINA DO MAL
Propina do bem e propina do mal.
As seis famílias do monopólio da comunicação (Marinhos, Frias, Mesquita, Civita, Sílvio Santos e Edir
Macedo) condenam o recebimento de todos os recurso das empreiteiras, mesmo
antes das investigações e os registrados em tribunais. Pois bem, e os recursos
que essas mesmas empreiteiras (bilhões de reais), nessas últimas décadas,
investiram em publicidade nesses veículos? Também não é de propina? Mais grave
ainda, pois serviu não só para enriquecimento de patrimônio, como para retirar
de milhões de brasileiros direitos e benefícios. Financiou a ditadura e serve agora
Fiesp e Firjan para golpear 54 milhões de eleitores.
2 de abril de 2016
O SURREALISMO QUE ATINGIU NOSSOS DIREITOS
Agora só falta a justiça atender
a petição da oposição é proibir a presidenta Dilma de se defender do golpe. O
Globo golpista está divulgando que a presidente está usando a presidência para
se defender. Parece piada e enriqueceria o febeapá do Stanislaw Ponte Preta.
Para os golpistas é proibido ao golpeado se defender. É o autoritarismo
(fascismo) no seu limite. Nessa covardia (ou conivência) da justiça nada
surpreende mais. Cassaram a nomeação de um ministro (Lula) sem prova alguma e
falsas acusações. Um presidente corrupto da Câmara move ação de corrupção (sem
prova) contra a presidenta para derrubá-la. O surrealismo chega ao limite
1 de abril de 2016
NÃO SE ILUDAM OS DEMOCRATAS BRASILEIROS
Os democratas brasileiros não se iludam, os golpista são
agentes do poderoso grupo financeiro internacional. São eles que atualmente
bombardeiam escolas, hospitais e igrejas na Síria, na África e no Oriente, provocando o terror em todo
mundo. São os responsáveis pelos campos de concentração de imigrantes na
Europa. Milhões de cidadãos horrorizados pelos bombardeios criminosos e que
perderam empregos, bens, casas e estão na miséria. São eles que produzem
ataques terroristas para justificar a expulsão dos imigrantes e condenar sua
raça e religião. São impiedosos. No Brasil eles cobiçam a Petrobras, o pré-sal,
o enfraquecimento do Mercosul e do Brics
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