A eleição nos EUA, em tempo de
neoliberalismo, degringolou. Tirou de vez a máscara de democracia. Não se trata
mais de uma eleição de candidatos, mas eleição de financiadores. A Suprema
Corte, em 2010, liberou geral. Agora é: que grupo bilionário vai eleger quem? Só
há dois lados. Os bilionários orgulham-se em dizer que lá não há recurso
público na eleição, apenas privado. A democracia foi capturada por eles. Se a
eleição não envolve nenhum compromisso público da maioria esmagadora, o que esperar
de um presidente ou um Congresso todo financiado por grupos privados? Quem irá
responder pelo interesse público do cidadão? Votar para quê?