Sem dúvida, em 2015, o maior fenômeno foi a
economia neoliberal. Impossível algum ramo do conhecimento se aproximar tanto
do surrealismo. Um sistema econômico radicalmente excludente (beneficia menos
de 1% da população mundial) manter o controle político de bilhões de cidadãos
no mundo todo. Nem a monarquia chegou a tanto, pois dividia com os nobres e o
clero. A pergunta que não se cala: qual será seu limite? Por quanto tempo essa
economia usando fantasmas e farsas, como o terrorismo, a religião, a
manipulação da opinião pública, através do monopólio da comunicação e os
áulicos do poder (intelectuais bem preparados) terá fôlego para sustentar a
injustiça, a violência e as guerras? Que 2016 nos traga alguma luz nesse túnel
escuro.
29 de dezembro de 2015
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