Ricardo Noblat, Arnaldo Jabor,
Nelson Motta, Merval Pereira (perdoem os omitidos) uma vanguarda de
intelectuais competentes capturados pelos poderosos do Brasil. Sem dúvida,
todos bem empregados e remunerados. Nada contra o emprego e a remuneração. A
dificuldade é entender qual o limite entre intelectualidade e caráter. A
história está repleta de intelectuais que se ajustaram à monarquia, aos ditadores
e tiranos. Parecem felizes nesse papel. No Brasil atual assumiram a defesa do
neoliberalismo, do mercado autoregulável, que concentra no mundo renda para a
uma minoria e respondem pelas guerras e crises. Investem o ódio de seus patrões
num governo que não segue essa receita. Defendam seus empregos e salários, mas
é covardia atacar os que dependem do bolsa família, de médicos e moradias. Eis
o limite.
2 de novembro de 2015
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