16 de setembro de 2015

IMPUNIDADE AMEAÇA PERMANENTE À DEMOCRACIA


Dificilmente essa campanha atentatória ao sufrágio universal e à democracia receberá a mesma complacência na Argentina, Chile e Uruguai. Por quê? Nesses países houve julgamento e condenação aos ex-ditadores militares e civis. No Brasil não. A elite (agrária, industrial, financeira e midiática) que apoiou a ditadura militar teve força suficiente para impedir qualquer julgamento e punição aos golpistas. O resultado é o que se assiste: uma permanente intranqüilidade sobre o futuro democrático do país. Se o governo não atende aos seus interesses, não serve e deve ser derrubado. É exatamente dessa forma que age e agirá essa elite enquanto não receber uma punição. Getúlio se suicidou, Jango se exilou. Agora é a vez de Dilma. Uma mulher honesta, forte e competente que eles tentam 24h por dia desqualificar para justificar mais um golpe.