A presidente Dilma sofre cada vez
mais pressão do mercado neoliberal dominado por banqueiros e especuladores.
Aliás, um problema de âmbito mundial. Na última eleição o mercado elegeu
maioria no Congresso, após Gilmar Mendes segurar o processo que impediria o
financiamento eleitoral de empresas. O calvário está montado. Dilma faz
verdadeiro contorcionismo para sobreviver politicamente. Mas está cada vez mais
difícil. Só resta uma saída: se desvencilhar da estratégia neoliberal do quanto
pior melhor e se dirigir à população que a elegeu. Ir a TV e colocar para a
população o dilema econômico e que a ouvirá através de consulta popular. Onde fará
a correção do orçamento? Cortando gastos sociais ou aumentando receita com impostos
sobre a herança, patrimônio, renda progressiva e CPMF?