O ajuste fiscal de
aproximadamente R$ 80 bilhões que Dilma vai precisar fazer em 2015 para pagar a
conta (juros da dívida com banqueiros) é a questão mais explosiva. Só há dois
caminhos: cortar despesas ou arrecadar mais. A oposição (banqueiros) empurra para
cortar no social (bolsa família ou minha casa) ou arrecadar entre os
assalariados. Uma armadilha. No Brasil, diferente de outros países, fortuna e
herança não são taxadas. Quem garante a arrecadação são os consumidores e a
classe média no imposto de renda (27,5% é o limite da taxação e considera rico
quem ganha em torno de R$ 4 mil mensal). Uma vergonha tributária que as elites
ricas, com maioria no Congresso e no executivo, impuseram. O novo Congresso
eleito pelas empresas desaprova qualquer tributação aos ricos. Dilma devia
enviar essas mudanças e dar ciência à população.
14 de março de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)