A caixa preta que se tornou todo
esse investimento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro visando às
Olimpíadas em 2016 repete o erro de outros países onde esses megaeventos se
realizaram. As vantagens são contagiantes porque trazem inúmeras benfeitorias,
melhorias viárias, embelezamentos, etc. Os riscos são conhecidos: abandono de
estádios e espaços desportivos, herança de dívidas para o contribuinte e, no
caso do acordo e parceria (não transparente) do Eduardo Cunha e as empresas
privadas, o que acontecerá depois das Olimpíadas. O prefeito declara que não há
recurso público, apenas privado. Será verdade? Nesse caso, já teria cedido
todos os bens e espaços públicos à iniciativa privada? Qual seria ou será o
custo-benefício dessas Olimpíadas? São questões que no calor da preparação
ninguém questiona, mas a conta virá.