Dilma atravessa um perigoso
momento. O grande capital (leia-se: os banqueiros) posicionaram-se na defesa de
seu mandato. A questão é o custo desse apoio. Outro setor da direita chantageia com o
impeachment. Dilma em hipótese alguma pode aceitar qualquer acordo que
inviabilize a herança petista. São 40 milhões de brasileiros tirados da
miséria, 50 milhões atendidos no mais médicos, 3 milhões no minha casa, outros
milhões em diversos programas sociais e milhares na educação. Tudo isso
acoplado ao mais baixo nível de desemprego que o país já teve, até 2014 e dois
setores que Dilma precisa conquistar: os aposentados guilhotinados pelo fator
previdenciário, herança de FHC e os trabalhadores rurais do MST. Essa é a
herança inegociável do PT. Que caia, mas de pé. Esse é o mosaico principal que
a Frente Brasil popular (FBP) precisa atuar.