Independente do resultado das
eleições presidenciais de 2014, algo de novo na política aconteceu a partir do
surgimento do fenômeno Lula. A inédita persistência de um candidato em se
colocar quatro vezes e vencer quebrou a espinha dorsal da direita. Os partidos
herdeiros da UDN: Arena, PFL e DEM sumiram do mapa político. Nesse período a
mídia de direita (o PIG- partido da imprensa golpista) cresceu, monopolizou e
assumiu esse papel. Mas o PIG é e não é. É partido, mas não é registrado. A
estratégia tem sido a captura de quadros de qualquer partido. O monstro a ser
derrotado é o PT. Nesse fundamentalismo vale tudo. Collor deu no que deu. FHC
nem seus correligionários citam. Não elegeram Serra, Alckmin, nem construíram
Lucia Helena. A “bola da vez” é Marina Silva. Contradições e limitações não
faltam a essa candidatura.
26 de agosto de 2014
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