É impressionante as contradições
que representa a candidatura de Marina Silva pelo PSB. Seu discurso veio com
duas bandeiras principais: renovação na política e causa ambiental. Ao entrar
para vice na chapa do PSB quebrou esses princípios. A aliança do PSB com o PSDB
de S. Paulo e de Minas Gerais está longe de qualquer renovação política e causa
ambiental. Marina avisou que caminharia com o PSB até formar seu próprio
partido: outra contradição. E agora, como fica PSB e Marina? Quem confia em
quem? Por princípio dois arranjos antagônicos e modos opostos de ver o mundo. Um
casamento que já tem data marcada para acabar. Mas toda essa irresponsabilidade
política pouco importa, pois quem vai sofrer é o povo, caso se concretize. O
PIG (partido da imprensa golpista) representa a graúna do Henfil: vibra com
essas maldades.
15 de agosto de 2014
É INTENSA A PRESSÃO DA MÍDIA MONOPOLISTA POR MARINA
Quarenta e oito horas após o
trágico acidente que matou o candidato à presidência, Eduardo Campos, é intensa
a campanha da mídia monopolista a favor da candidatura de Aécio Neves. As
manchetes não deixam dúvidas. O Globo: “PT pressiona para rachar o PSB de
Eduardo Campos”; O Dia: “Família Campos quer Marina, mas direção do PSB
resiste”; Folha de S. Paulo: “Família de Eduardo Campos defende Marina
candidata”; Estadão: “Mesmo sem consenso, PSB deve dar apoio à candidatura de
Marina”. Marina Silva sempre representou a estratégia da direita para levar a
eleição para o segundo turno. A questão é a dosagem dessa campanha, pois Marina
pode até superar o fraco candidato preferencial deles. Mas Marina é tão
despreparada quanto Aécio e não tem base de sustentação no Congresso. A direita
tem essa capacidade de antecipar crises enquanto não retoma o poder, como foi a
de Collor. Faz parte do seu DNA.
Assinar:
Postagens (Atom)