Vem da Inglaterra o maior
escândalo decorrente de autoregulação da imprensa (comparável ao escândalo de
autoregulação do mercado financeiro norte-americano, que detonou a crise
mundial de 2008). O jornal britânico “New of the World” de 168 anos, tiragem de
três milhões de cópias por dia, grampeou milhares de pessoas para obter furos
jornalísticos e promover escândalos políticos e sexuais. Devido a ausência de
um órgão regulador, vetado pelos jornais, o julgamento se arrasta há dez anos e
vem inocentando a maioria dos envolvidos. Caminha no sentido de colocar a
responsabilidade em uma pessoa para facilitar a defesa final, ou seja, uma
farsa. No Brasil a situação é mais grave. Por quê? O poder econômico do
monopólio da mídia sequer permitiria a revelação de fatos semelhantes. Acusa a
regulação de censura.
25 de junho de 2014
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