Saiu no Globo
o depoimento à Comissão da Verdade do coronel reformado, Paulo Malhães, que
participou da repressão aos presos políticos durante a ditadura militar: “Os
dedos das mãos e arcadas dentárias eram arrancadas para evitar identificação.
Os corpos eram enrolados em plásticos e jogados no fundo do rio, não sem antes
ter o abdômen aberto para que, inchados, não boiassem”. Esse é o relato de apenas
um dos torturadores, imagine o teatro de horror que significou esse período
macabro da história do Brasil. Esse mesmo coronel diz que não carrega nenhum
arrependimento, até se vangloria do fato e diz que faria tudo novamente. Os
nazistas também não se arrependeram durante seu julgamento. Isso se chama
ideologia radical da direita, ou seja, um desvio patológico. São psicopatas. No
Brasil, são minorias, mas com enorme poder econômico e político. São covardes,
silenciosos e atacam na hora certa.
22 de março de 2014
DROGAS: UMA FALÁCIA A ARGUMENTAÇÃO CONTRA SUA LIBERAÇÃO
Setores conservadores da
sociedade, principalmente os religiosos deveriam desgrudar um pouco da leitura
das escrituras e se dedicar mais a história real para obter informações sobre
as drogas. Por exemplo, conhecer o que foi a lei seca nos EUA, no período de 1920 a 1933. Ao invés de
acabar com o consumo de álcool e problemas sociais, a lei gerou desmoralização
das autoridades, aumento da corrupção, explosão de criminalidade, aumento de
consumo, enriquecimento de máfias. É exatamente o que vive atualmente a nossa
sociedade com a lei que reprime o consumo de drogas. Será que há alguma dúvida
que essa guerra de repressão ao tráfico já está perdida? Os custos exorbitantes
e as mortes cada vez maiores precisam ser analisadas. Nesse momento, o inimigo
maior (que mata) não é o consumo, mas o tráfico. Portanto, é uma falácia contra-argumentar
que a liberação (total) das drogas trará mais problemas. Impossível.
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