A direita conservadora permanentemente
traça estratégia e mudança na regra do processo eleitoral brasileiro. Na
essência dessa estratégia está o controle de uma minoria sobre a maioria dos eleitores. Está saindo da
incubadora mais uma mudança com esse propósito. Nega qualquer consulta à
população, nega perspectiva de partido forte, nega submissão de gasto público.
Dessa vez acrescenta uma nova armadilha: o voto facultativo, aparentemente
democrático. E por que não é? Aposta no ressentimento, na revolta, na injustiça
do próprio capitalismo, fortemente estimulado pelos meios de comunicação
conservador, para afastar a maioria dos eleitores. Aposta na negação da
política como alternativa para impedir qualquer reforma na sociedade. Investe
na despolitização da maioria descontente e aposta na participação de uma
minoria.
6 de novembro de 2013
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