Um grupo de fundamentalistas
religiosos foi ao Palácio presidencial exigir da presidente Dilma o veto do
anteprojeto do Congresso que permite atendimento médico público às vítimas de
estupro. O atendimento possibilita o aborto, caso traga ameaça psicológica e
física à vida da estuprada. É uma decisão pessoal da vítima e da área médica. Os
fundamentalistas no seu conceito de vida conservador e reacionário, que contraria
à ciência e à vida de quem realmente está vivo (a mãe) ameaçam votar contra
Dilma, em 2014, se a presidente aprovar o projeto. Pesquisa do Ibope na visita
do Papa revela que 62% são contra a condenação do aborto em caso de estupro.
Mas mesmo que não fosse uma presidente da República, do PT e das forças
progressistas, não pode ficar presa à chantagens do atraso político. Não é essa
a cartilha que reza e elege o PT.
23 de julho de 2013
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