O corporativismo que representa a
classe médica está com dificuldade de entender que a última palavra sobre
qualquer assunto quem dá é o governo. Para isso é que foi eleito. Milhões de
brasileiros foram às ruas reclamar melhor atendimento na saúde. Afinal, quem
está sendo cobrado? O médico ou governo? A entidade de classe tem poder
consultivo, mas a decisão logicamente é do governo. Não há nada de autoritário
nessa relação de poder. O contrário seria o caos. Mais médico é um programa
revolucionário, porque equaciona um problema crônico e histórico na saúde: a ausência
do médico. Há outros? Naturalmente que há. Mas sem equacionar esse de nada
adianta equacionar os demais. Entenda o dirigente de classe da saúde o momento
histórico. Não fique míope no corporativismo e no atraso político, avance. É o
que a população principalmente mais pobre espera de vocês.
20 de julho de 2013
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