Com o apoio do PIG (partido da
imprensa golpista) a reforma política com participação do povo está enterrada.
Com exceção do PT, PC do B, PDT e alguns parlamentares avulsos (minorias no
Congresso) o plebiscito foi derrotado. Alegaram falta de tempo para vigorar em
2014, custo elevado e o povo não entender de política para votar esse ano. Tudo
uma farsa. Estão apavorados e não querem mudar as regras que os elegeram. A
reforma que eles prometem tem 18 anos e não sai. Qual o problema de fazer a
consulta esse ano para vigorar em 2016? Essa alternativa eles omitiram, por quê?
Não querem plebiscito nesse ano nem no próximo. A que tramam é através de referendo,
onde elaboram uma reforma na visão deles- prato feito- e consultam em 2014. Uma
armadilha, por quê? Se o povo recusar, no todo ou em parte, atrasa mais o
processo, além de ser muito mais difícil analisar um projeto pronto do que
cinco perguntas. As cinco questões são : a) Financiamento público de campanha
para melhorar o controle e reduzir a corrupção do financiamento privado; b)
lista fechada para fortalecer o partido e
acabar com a anarquia e a negociata de benesses do “cada um por si”
dentro do partido; c) cláusula de barreira para delimitar criação de partidos
de aluguel e evitar a prostituição da venda de tempo na TV; d) extinguir o
senado ou, pelo menos, as duas suplências do senador sem voto; e) definir a
proporcionalidade entre o número de parlamentares e o número de eleitores. Há
também a coligação (união entre partidos nas eleições) que elege quem não tem
voto. E para completar a armadilha vão propor o fim do voto obrigatório.
Aparentemente democrático, mas que retira de cena o eleitor mais prejudicado e
revoltado, deixando os beneficiados (burguesia e pequena-burguesia
conservadora). Enfim, muita armação.
11 de julho de 2013
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