A importação de médicos para
atender a população brasileira absolutamente desassistida provocou uma reação
das entidades de classe da área. O movimento de defesa dos médicos brasileiros
empunha o REVALIDA, que é a revalidação dos diplomas estrangeiros. Ou seja,
questiona a qualidade do importado. A pergunta é se esse REVALIDA também é
aplicado nas demais profissões e se países pobres e ricos também fazem essa
exigência. O Reino Unido, por exemplo, tem 40% de médicos estrangeiros. O
Brasil 1%. As vezes um argumento aparentemente justo, encobre outros fins. O
Brasil precisa de médico próximo da população pobre, que morre por falta
absoluta de assistência primária e informação. Se o médico brasileiro recusa ir
para o interior questionando, nesse momento, a escassez de meios materiais
porque impedir, usando dispositivos burocráticos e tabus (no caso de médicos de
Cuba), aquele que quer ir e se aproveitar da situação de emergência para obter
vantagens diversas e imediatas?
29 de maio de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)