Assim como inúmeros outros jovens
idealistas (ou realistas) vivi intensamente o terror da ditadura militar de 64.
Por sorte sobrevivi. Conforme o tempo passa vive-se o conflito de querer passar
uma borracha em tudo, de tentar esquecer a dor, mas não dá. E os jovens como a
agente que lutaram por democracia, por justiça e foram torturados até a morte?
Podemos esquecê-los? Absolutamente. Seriam criminosos e perigosos terroristas?
Claro que não. Esses heróis jamais sairão de nossa memória. Mas há ainda outro fato
mais grave em tudo isso: a impunidade e suas conseqüências. Por ter sido
concedida anistia aos torturadores ela proliferou e atingiu e atinge milhares
de pobres diabos (no bom sentido) sem voz e sem defesa em centenas de cadeias
espalhadas pelo Brasil.
31 de março de 2013
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