Ricardo Noblat, do GLOBO, por
analogia é um gerente de banco. Para agradar e manter-se no cargo é, muitas
vezes, pior que o banqueiro. São empregados mais temidos que respeitados entre
colegas e profissionais da área. Lamentavelmente a grande imprensa produz essa
situação devido seu monopólio, sua ânsia de lucro e sua ideologia de direita.
Infelizmente Noblat não está sozinho. Para agradar aos patrões, na sua coluna,
fala sobre a famigerada liberdade de imprensa. Faz críticas a governos
democráticos eleitos pelo povo. Fala de concessões de rádio e TVs para grupos
políticos amigos. Esquece as benesses da ditadura com o GLOBO. Critica a
contratação de jornalistas pelos governos eleitos. Chama de indústria as
assessorias de imprensa de empresas e de pessoas. Como se os jornais também não
fossem indústrias lucrativas. Por fim, a pérola da demagogia: “liberdade de
imprensa não é o direito dos donos da imprensa dizerem o que querem, mas o
direito que eu, você e todos, temos de saber o que está acontecendo”. Não é uma
gracinha de jornalista? Será que ao cobrir, por exemplo, Venezuela ou Cuba,
seus patrões dizem o que está realmente acontecendo nesses países? Há muitos
exemplos para desmoralizar essa afirmação, mas para que perder tempo?
22 de outubro de 2012
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