22 de outubro de 2012

RICARDO NOBLAT E SUA LIBERDADE DE IMPRENSA


Ricardo Noblat, do GLOBO, por analogia é um gerente de banco. Para agradar e manter-se no cargo é, muitas vezes, pior que o banqueiro. São empregados mais temidos que respeitados entre colegas e profissionais da área. Lamentavelmente a grande imprensa produz essa situação devido seu monopólio, sua ânsia de lucro e sua ideologia de direita. Infelizmente Noblat não está sozinho. Para agradar aos patrões, na sua coluna, fala sobre a famigerada liberdade de imprensa. Faz críticas a governos democráticos eleitos pelo povo. Fala de concessões de rádio e TVs para grupos políticos amigos. Esquece as benesses da ditadura com o GLOBO. Critica a contratação de jornalistas pelos governos eleitos. Chama de indústria as assessorias de imprensa de empresas e de pessoas. Como se os jornais também não fossem indústrias lucrativas. Por fim, a pérola da demagogia: “liberdade de imprensa não é o direito dos donos da imprensa dizerem o que querem, mas o direito que eu, você e todos, temos de saber o que está acontecendo”. Não é uma gracinha de jornalista? Será que ao cobrir, por exemplo, Venezuela ou Cuba, seus patrões dizem o que está realmente acontecendo nesses países? Há muitos exemplos para desmoralizar essa afirmação, mas para que perder tempo?