20 de janeiro de 2009

CRISE IV

Lula deve investir no pobre. Os países ricos estão investindo nos banqueiros, grandes empresários e, até, magnatas (caso da Rússia). Esses recursos eles seguram, fazem caixa e acumulam. O pobre não. Precisa comer, vestir, viajar e morar. É o consumo e não a produção que dita a economia. Principalmente num momento de crise. Aumente ou dobre o bolsa família, o salário real público e privado que a crise será amenizada. Exatamente ao contrário do que dita a ideologia neoliberal. A ideologia cega.
Publicado no Jornal O Fluminense em 31/10/08, Jornal O Globo em 2/11/08, no Clipping FECOMERCIO e Jornal Hoje em Dia em 4/11/08

NEOLIBERAIS II

O Brasil precisa ter muita atenção com suas reservas. A iniciativa privada é um saco sem fundo. Na concepção deles, o dinheiro público existe apenas para atendê-los. Os países emergentes sairam fortalecidos dessa crise devido as suas reservas. Continuar investindo no consumo, fórmula que deu certo até agora, ao invés de ficar jogando todo dinheiro público na produção e no banco. O neoliberalismo condena. Mas faliu e perdeu autoridade para ditar receita.
Publicado no Jornal Hoje em Dia em 30/10/08

CRISE 3

A crise financeira global de irresponsabilidade está no início. O estrago ainda está no endinheirado. O próximo conflito decorre do cobertor que vai ficar curto. Rombo de banco há algum consenso. Mas, de empresa a discórdia cresce. Qual o critério de socorro? Impossível definir. Entretanto, o mais grave será a etapa dos não endinheirados. Salários, aposentadorias e benefícios atrasados. Essa fatura vai ficar alta. Alguém tem de pagar.
Publicado no Jornal O Fluminense e Folha Online em 29/10/08 e Zero Hora.com em 30/10/08

ELEIÇÕES

Quem ganhou a eleição no Rio? Ganhou a aliança da única política que deu certo nesses 500 anos de governo no Brasil. As elites abominam. Mais uma vez, as classes populares entenderam e fizeram sua defesa.
Publicado no JB Online em 29/10/08

Modelo assistencialista

"O modelo sócio-econômico do Brasil é assistencialista", diz o informe sobre agricultura do Banco Mundial (Bird). E continua: "a renda deveria vir da própria agricultura e não do bolsa família, modelo caro para o governo". Primeiro, não existe modelo caro quando o dinheiro público retorna para combater a fome de um povo. Diferentemente, por exemplo, das hipotecas imobiliárias norte-americanas em que os Bancos Centrais jogaram bilhões de dólares para cobrir rombos de empresários incompetentes e corruptos. Segundo, o dinheiro do bolsa, em sua maioria, vai para a alimentação, ou seja, agricultura.
Publicado no Diário de Pernambuco em 29/10/07